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sábado, 15 de outubro de 2011

Desabafo



Eu quero morrer?
Resolveria muitos problemas. Pelo menos os meus. Mas acho que é pra fracos desistir assim, ainda mais quando estou no começo de uma vida de sucesso. E se tem uma coisa q não sou é fraca. Eu sou a muleta de todo mundo, a conselheira para todos, a tanker da história. Se eu morrer, estas pessoas a quem eu ajudo sentiriam falta dos meus serviços. Elas ficariam desorientadas, pecariam em muitas coisas.

Cá estou eu novamente  pensando neles e não em mim. Se eu pensasse em mim e somente em mim, eu seria feliz? Ou isto seria anormal pra mim? Seria anormal, porque é meu natural ser mãezona. Mas porque eu sofro tanto então, já que eu não deveria me envolver nos meus problemas e sim nos dos outros?

Porque o choro liberta? Porque ele alivia o peito? Devem haver mil explicações cientificas pra isto, mas o que eu posso definir platonicamente é que as lagrimas são salgadas, porque carregam pra fora do corpo o amargo da tristesa. Não é quem neste mundo que recolha as lagrimas , não há quem as queira secar, nem enchugar, muito menos evitar. Quem se importa? Afinal é cada um no seu quadraro, não é? Cada um com seu umbido, os amigos conselheiros pra todos.

Te veem tristes e saem correndo, ou te veem triste e colam com você. Porque não podem continuar normais, agir como se chorar fizesse bem? como se desabafar fosse melhor do que guardar? Que chorar fosse bem melhor que esquecer?

É tudo culpa das pessoas? Tambem, pois são as palavras dessas mesmas pessoas que me deixam triste. Não somente as palavras, mas tambem os atos. Eu já disse que tenho coração, que não sou uma guria e sim uma mulher, madura até onde a vida me fez amadurecer, sabia até onde Deus quis q eu fosse.

Com um coração semelhante a semente da mais discriminada fruta, o abacate. uma película frágil protegendo uma massa, grande e firme de raiz de novo fruto. Assim é meu coração: grande, mole, protegido por essa frágil película, que é a carência. Alguem pode muito bem retira-la facilmente, ferindo o fruto fértil do meu coração.

Quando penso nisso, meu coração dói. Dói pensar que eu já fui feliz, por tão simples coisas. Dói porque hoje eu preciso me esforçar pra ser feliz, e pra isso me proteger de certas cenas da vida.
Mas é esta a vida, se estamos aqui, temos que seguir as regras daqui. Tentar viver, e ser feliz, acima dessas agruras.