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segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Sozinha, acompanhada. no meio de uma praça completamente repleta de pessoas desconhecidas! Algumas já se viram, outras nunca se cruzaram, mas há piores, que já se viram milhares de vezes, mas são hipócritas fingindo nunca os ter visto, evitando olhares diretos, contatos visuais. Mas o que leva uma pessoa a se sentir completamente melhor que os outros a ponto de escolher e eleger seletas pessoas do seu mesmo nível social pra entrarem em seu rol de amigos?
Essa é uma verdadeira incógnita até hoje sem resposta, mas tambem considerada banal. Como pode alguem se ver superior a outro, por causa de posses, de cultura, de classes sociais? O que não se percebe é que essas coisas são - ou não - facilmente adquiridas com o passar da sua vida, dando-lhe boas ou más experiências, ou ainda memoráveis risadas que valem bem mais do que ser indiscutivelmente a pessoa certa com quem se quer falar.
A beleza da vida não está em silplesmente agradar alguem para que ele queira estar perto de você, mas sim ser você, independente, defender suas individualidades, seu ponto de vista.
Ser você, para que aí sim as pessoas prefiram estar perto de você e criarem em si o mesmo desejo de se tornarem alguem interessante, não para alguem, mas sim pra si mesmos. O limite é ser feliz!
Assim que o sentir, vai estar apto a fazer o que gostar, por quanto tempo você preferir, conquistando assim a sua propria lista de bons amigos, de pessoas com quem você encontre na rua e queira dizer: oi..como vai?
Hoje é um dia de chuva novamente, turbulenta e forte, trazendo consigo um vento gélido vindo de qualquer lugar.
Dias de chuva como disse outras vezes me fazem sentir meus sentidos e sentimentos com mais clareza! Acredito que seja a cor do dia, acinzentada e a forma como as árvores enverdecem após a chuva..me trás algo que não sei explicar.
Muitos crêem que dias chuvosos são dias tristes, quando o céu chora e o sol se vai, mas para mim o cinza é uma cor agradável, me faz ter a sensação de que tudo se tornará novo denovo. É praticamente um bom presságio para mim.
Por motivos diversos meu olhar se tornou vazio, crítico e pessimista para todas as coisas..A confiança não existe mais, os sorrisos são momentâneos. as expectativas parecem em sobrevida, como um doente tuberculoso em ultimo estágio de doença.
Ontem eu imaginava comigo, quando esta maré de fracassos terminaria, me deitava na cama e me estregava ao cançaso de não fazer nada. Mas pela manhã abro meus olhos pensando comigo onde será que o sol se escondeu, me levanto da cama, olho a greta da janela do quarto. O ar estava acinzentado e ainda não chovia. Imediatamente sorri, aproveitando mais do frio vento que adentrava por baixo do meu edredon.
Acreditava que a chuva me traria algo bom, uma boa notícia. Acreditava piamente nisso a ponto de me pôr a esperar na janela enorme da cozinha, por algum sinal.
Era notável que eu amava a chuva, trocava qualquer coisa pela oportunidade de ver como a chuva caia, sobre o chão, as folhas, as frutas, sobre a mesa da frente da janela, onde eu escrevo.
Era como parar no tempo e ser perdoado por não sair pra resolver qualquer coisa do cotidiano. Não...era como se os maus pensamentos tivessem medo dos dias cinzas chuvosos.